
FALE COM A FOLHA
(37) 3242-2363 | folhapovoitauna@folhapovoitauna.com
Endereço: Rua Josias Machado, 68 A - Centro - Itaúna/MG
Consumidores residenciais pagarão 5,22% a mais. Empresa informa que há dois anos não tem reajustes nas contas. Em março CEMIG anunciou lucro recorde de R$ 3,75 bilhões.
Alguns dias após a confirmação da terceirização da Eletrobrás, a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, anunciou reajustes nas bandeiras tarifárias de 64% e autorizou o reajuste nas contas de luz dos mineiros em 5,22% a partir de hoje.
E para anunciar o reajuste para os mineiros, a Cemig pulicou informe em que “lembra” que há dois anos não reajusta as contas de luz no Estado.
Em março, a empresa que é estatal, porém no mesmo sistema da Petrobrás, de economia mista, anunciou lucro recorde de R$ 3.75 bilhões, apontando aumento de 31% em seu lucro líquido.
Bandeiras tarifárias também têm reajustes
Porém, a notícia dos aumentos concedidos pela ANEEL não param aí. A agência do governo federal para gerir o mercado da energia elétrica no País concedeu reajuste para as bandeiras tarifárias que vai de 3,2% a 63,7%, dependendo da “cor” da taxação.
A bandeira tarifárias é aquela cobrança que é aplicada conforme a necessidade de acionar as usinas alternativas às hidrelétricas, para a geração de energia.
Quando a energia é gerada somente a partir das usinas hidrelétricas, como ocorre no momento, com as barragens abastecidas pelas chuvas passadas, a bandeira é verde e não há cobrança extra.
Porém, quando começa a faltar água nas barragens, o governo passa a aplicar as bandeiras. E os reajustes nestes preços a serem cobrados, autorizados pela ANEEL são os seguintes:
- Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh);
- Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh);
- Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh).
Conforme analistas e críticos ao atual governo, não deverá ocorrer aplicação de bandeiras tarifárias, até as eleições de outubro, “para não gerar perda de votos para o atual governo”, como afirmam os críticos mais ferrenhos.