A VOZ DO POVO- Populares reclamam de matagal na Av. São João

Nesta semana, a reportagem foi acionada por leitores que fazem caminhadas na Avenida São João reclamando do mato alto naquele local. Conforme as reclamações, o mato está impedindo as pessoas de caminharem no passeio que foi construído nas margens do rio, tendo que correr riscos de acidente, disputando espaço no meio da rua. Conforme um dos reclamantes, após o corte das árvores nas margens, pessoas do setor de meio ambiente da Prefeitura informaram que estavam replantando a vegetação no local. “Mas o que plantaram foi muito mato, capim alto e mamonal, que cresce rápido e com isso invade a passagem”, alegaram. E lembram que, além de impossibilitar a caminhada nas margens do rio, também gera problemas de visibilidade para motoristas. “É preciso rever essa vegetação nas margens do rio e, se possível retirar esse matagal que o pessoal da Prefeitura plantou lá, na administração passada”, desabafou um cidadão.
Emaranhado de fios nos postes continua sendo problema
A reportagem recebeu a seguinte reclamação (desabafo) de um cidadão itaunense: “Os vereadores de Itaúna deveriam se ocupar mais de problemas reais do nosso dia a dia, do que ficar ‘procurando pelo em ovo’, com projetos que só geram mídia e de nada servem para a comunidade”. E, depois desse desabafo, o cidadão fez a reclamação: “A quantidade de fiação solta nos postes da cidade é uma vergonha. As empresas de internet, tevê a cabo, telefonia e assemelhadas usam o mesmo poste da fiação elétrica e não recolhem os fios quando se tornam inúteis. Depois, vão lá e colocam mais fios. Além de criar uma imagem de desmazelo, descuido, pouco caso com o patrimônio público, também podem até causar acidentes”, alerta.
O problema é que até existe lei, mas ela não é cumprida. Em 2021, o vereador Léo da Rádio conseguiu aprovar um projeto que resultou na Lei nº. 5.658, de 11 agosto de 2021. Esta lei determina a “identificação do cabeamento presente nos postes de todo o município, bem como o alinhamento dos cabos pendurados de maneira irregular – pendentes e baixos e a obrigatoriedade da retirada da fiação inutilizada pelas empresas proprietárias”. E está, inclusive, definida a multa para quem descumprir a legislação, que é de uma Unidade Fiscal Padrão – UFP (que hoje está no valor de R$116,40) para cada metro linear de fiação irregular. O que está faltando mesmo é fiscalização para evitar os abusos.