Acusada de agressão na creche não era professora

Na edição da semana passada, 29 de junho, a FOLHA publicou matéria em que apontava a denúncia de agressão a aluno da Creche Recanto Feliz, situada no Bairro Itaunense. Na matéria, a informação era de que a agressão teria ocorrido por parte de uma professora contra o aluno. Porém, durante a semana, a FOLHA foi informada que a acusada de agressão não era professora, e sim uma profissional contratada – em contrato por prazo determinado – para a função de “cuidadora de criança”. 

Ao averiguar as informações repassadas, apuramos que realmente a acusada não é professora, e sim “cuidadora de criança”, cargo que, segundo alegam profissionais do município, surgiu com a atual administração e que não existe “formação específica para o exercício da função”. Segundo essas informações, a pessoa é contratada e assume a função sem um treinamento necessário para lidar com as crianças. 

Apuramos, ainda, que a profissional está trabalhando na Prefeitura desde fevereiro de 2019. Seu primeiro contrato teve início como estagiária, na Secretaria de Cultura, naquele ano. Depois, em agosto de 2021, novamente contratada como estagiária, assumiu vaga na Secretaria de Educação. Em seguida, em dezembro de 2023, assumiu cargo de auxiliar de creche, também por contrato por tempo determinado. E, finalmente, contratada em fevereiro de 2024, para a função de “cuidadora de criança”, cargo do qual está afastada até a apuração das acusações, como informou o secretário de Educação à reportagem, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura.