APERTANDO O CINTO - Novo decreto do prefeito determina economia na Prefeitura
Conforme comentários, clima nos corredores é de que “o último a sair, apague as luzes!”
Redação Folha do Povo 
O Jornal Oficial do Município de Itaúna – JOMI do dia 10 de setembro trouxe o decreto de número 8.718, assinado pelo prefeito, que teve a companhia de todos os demais secretários e ocupantes de primeiro escalão da administração. O texto do referido decreto determina a tomada de medidas para que seja feita economia de gastos, visando o “fechamento do caixa” em 31 de dezembro, para entregar a administração ao prefeito a ser eleito no dia 6 de outubro.
São várias as proibições de despesas que constam do decreto, dentre elas até a realização de reuniões e encontros internos que demandem a contratação de lanches. Assim, até que reunir pode. O que não pode é ter “aquele pastel, coxinha, biscoitinho com refrigerante ou café”, a que alguns estavam acostumados. Conforme comentários de servidores que trabalham no prédio do Boulevard, o clima por ali é de “abandono do barco”. Conforme brincou um deles, “o último a sair é quem vai apagar a luz”.
Juntando às determinações de economia em várias ações, como pagamento de diárias, realização de eventos culturais e desportivos (provavelmente a motivação para não se comemorar os 123 anos de Itaúna?), também surgiu a relação de dívidas com empréstimos e financiamento, que “aumentou um pouco”, como observou um vereador, até então, aliado do prefeito. Na mesma edição do JOMI foi publicada a relação das dívidas com empréstimos e financiamentos referentes ao mês de julho: R$ 55.363.203,79. Em junho o valor era de R$ 53,8 milhões, com aumento de quase R$ 1,5 milhão em julho.
