Caixa, Prefeitura e construtora assinam contrato para 108 casas

Residências serão construídas no Bairro Santa Edwiges e serão destinadas a famílias com renda de até R$ 2.640,00/mês

Caixa, Prefeitura e construtora assinam contrato para 108 casas
Foto: Divulgação/PMI


Depois de vários anos na tentativa e até com alguns anúncios, abortados, Itaúna volta a ter investimentos na área do setor habitacional por parte do poder público. E novamente através do programa de moradias petista Minha Casa, Minha Vida - MCMV, que liberou a construção de mais 108 unidades em Itaúna. A assinatura do contrato foi realizada na quarta-feira, dia 10, pela manhã, no gabinete do prefeito, quando participaram ainda representantes da Caixa Econômica Federal e da Construtora Rinco, empresa vencedora da licitação para construir as 108 unidades no Bairro Santa Edwiges. 

Conforme a divulgação, o contrato para a construção de 108 unidades habitacionais, dentro do programa MCMV , custará R$ 17.195.251,64. Essas moradias serão destinadas à Faixa I do MCMV, para famílias com renda de até R$ 2.640,00 mensais. O terreno onde serão construídas as casas, doado pela Prefeitura, está localizado no Bairro Santa Edwiges, em frente ao local onde está sendo construída a creche daquele bairro, segundo informações não oficiais. 

Inscrições serão divulgadas 

Conforme nota distribuída à imprensa pela Prefeitura, “as inscrições serão realizadas quando as obras estiverem em um período avançado de execução. Haverá ampla divulgação de quando e como serão feitas”. Lembrando que as moradias naquele bairro foram anunciadas diversas vezes. Em 2017, por exemplo, a Prefeitura divulgou que seriam construídos 208 apartamentos no local, chegando, inclusive, a fazer inscrições, com cerca de cinco mil pessoas se candidatando, o que demonstra a demanda de imóveis populares no município.

Em 2019, também foi anunciado que o convênio – o mesmo anunciado em 2017 – com a COHAB estava adiantado e que seria iniciada a construção em breve. Porém as casas a serem construídas, agora, foram liberadas pelo programa do Governo Federal, e num montante inferior ao que havia sido divulgado há alguns anos. 

Mais de 10 anos sem investimentos 

As últimas unidades habitacionais populares construídas em Itaúna foram entregues às famílias em 2013. Foram 440 casas, também no Bairro Santa Edwiges, assim como agora, construídas dentro do programa Minha casa, Minha Vida. A presidente à época era Dilma Roussef (PT) e o prefeito, Osmando Pereira (PSDB). O investimento foi conquistado ainda na administração de Eugênio Pinto, à época, também filiado no PT.