Faltou bom senso!

Faltou bom senso!
Foto: Divulgação/FOLHA




A obra de construção de um traffic calming – uma espécie de quebra-molas, mais bem trabalhado, que obriga a diminuição na velocidade dos veículos para a sua transposição – acabou exigindo a intervenção da polícia e de terceiros dada a verdadeira falta de bom senso (no mínimo) observada, no caso, por parte da Prefeitura. Tudo começou quando foi solicitada a instalação do equipamento na Rua Péricles Gomide, próximo à Praça Imaculada da Conceição, no centro da cidade. Definida a instalação do traffic calming, o pessoal do setor de Trânsito da Prefeitura esteve no local e demarcou a localização. E na manhã da quarta-feira, 20, trabalhadores da Prefeitura chegaram ao local para a execução da obra e retiram o asfalto para a concretagem da área.

Aí começou o problema, pois um caminhão foi atravessado na rua, de forma a impedir a obra. Pode parecer absurdo, mas foi a única ação possível ao empresário do setor de sonorização para que não fosse prejudicado, exatamente no período em que tem mais contratos e a oportunidade de melhorar o seu faturamento, tão prejudicado no período da pandemia e somente agora retornando à movimentação ideal. A ação foi necessária, pois, com a realização da obra, os veículos da empresa – WA Eventos – não poderiam sair da garagem e trafegar no local durante três dias, pelo menos. Com isso, os caminhões que saem do galpão da empresa e só tem como manobra possível a conversão à direita, teriam que esperar até que a obra fosse concluída, com cerca de 72 horas de inatividade. Isso se a obra fosse concluída rapidamente, mas existem casos em que pode demorar até uma semana, ou mais.

Isso mesmo, justamente no período de festas em que a empresa mais opera, teria que parar de funcionar devido à construção do equipamento de controle de trânsito. Felizmente ocorreu a intervenção de terceiros envolvendo o setor de Trânsito, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços e uma série de outras pessoas. Isso além da PM, que foi acionada e teve de comparecer ao local para registrar o fato. Finalmente, a obra foi adiada para os primeiros dias de 2024, após acordo entre as partes, de forma que a empresa, com os funcionários e sócios, não fossem tão prejudicados. Faltou bom senso, comunicação e interação com a comunidade, pelo menos...