Guerra é oficializado como provedor

Maurício Nazaré vai para a suplência

Guerra é oficializado como provedor




Os membros da provedoria da Casa de Caridade Manoel Gonçalves são escolhidos pelo Conselho Comunitário, que indica seis membros e, dentre eles, é escolhida a direção, composta por um provedor, um vice-provedor e o secretário. Os três membros remanescentes ficam na posição de suplente. Recentemente, o provedor, Maurício Gonçalves Nazaré, pediu licença para fazer campanha na disputa à vaga de prefeito, para a qual foi derrotado. O problema, apontam observadores, é que durante a campanha o provedor licenciado “pesou a mão” nas críticas à diretoria da entidade e, inclusive, a um dos membros da provedoria em especial. Assim, o seu retorno para o cargo ficou dificultado, pois o ambiente para a convivência com os demais membros ficou praticamente impossível. Seria certo que, se retornasse, causaria até mesmo a dissolução do grupo gestor do hospital, sendo necessário retomar todo o processo, certamente em prejuízo à entidade e aos itaunenses. 

Assim, para evitar mais um problema na administração na Casa de Caridade Manoel Gonçalves, que já é bastante dificultada ante a série de problemas enfrentados no dia a dia, os membros da provedoria se reuniram na noite de quinta-feira, dia 31, e anteciparam o problema, elegendo uma nova direção para o órgão, que ficou assim definida: provedor, Antônio Guerra, que, inclusive, já estava no exercício do cargo interinamente; vice-provedor, Francisco Mourão; e secretário, Samuel Nicomedes. Dessa forma, na suplência ficaram Edno José Oliveira, Vinícius Guimarães e, agora, Maurício Nazaré. 

A FOLHA obteve ainda a informação que o agora ex-provedor Maurício Nazaré já se comunicou com a nova direção do hospital, colocou as suas observações e, finalmente, desejou a Antônio Guerra “sucesso e um profícuo mandato”. Assim, na opinião de observadores, encontrou-se uma solução para o problema que havia sido criado, para que o hospital de Itaúna siga caminhando no enfrentamento dos problemas diários, que são muitos e deverão ser enfrentados pela nova direção, aliás, que já estava nessa situação. E um dos principais problemas a ser enfrentado é buscar solução para o problema criado a partir da negativa do atual prefeito, médico Neider Moreira, em quitar valores junto ao hospital, conforme decidido em lei aprovada na Câmara de Itaúna, como a FOLHA informou na edição passada.