Itaúna tem 249 demissões em julho

Saldo caiu para 1.315 novos empregos em 2024. Trabalhadores na produção industrial com 24 meses de casa são os mais atingidos

Itaúna tem 249 demissões em julho
Foto: Reprodução/Novo CAGED


O Governo Federal divulgou, na quarta-feira, 28, os números do emprego em julho e Itaúna não teve boa notícia, apresentando 249 demissões. Com esses dados, em sete meses de 2024, o município manteve saldo positivo de 1.315 novos empregos. Os dados mês a mês mostram que março foi o de melhor desempenho e, agora, julho, o pior para os trabalhadores de Itaúna. Em janeiro ocorreram 13 demissões, porém, nos cinco meses seguintes, os dados foram bastante positivos, com a construção civil liderando a geração de empregos em quase todos os meses. 

Fevereiro teve saldo positivo de 95 empregos; março apresentou 591 novos empregos com carteira assinada gerados em Itaúna; abril, um pouco menos, com 390 vagas criadas; maio, 337 novos empregos; e junho fechou o semestre com 164 novos empregos criados no município. A abertura do segundo semestre apresentou saldo negativo, com 249 demissões. 

O setor da construção civil foi o que mais demitiu, com 171 vagas cortadas; seguido da indústria, que apresentou 156 demissões. O comércio, por sua vez, foi o que mais empregou, gerando 54 novas vagas; tendo o setor de serviços com 16 novos empregos; e o agronegócios com 8 novas vagas criadas.

Trabalhadores da produção industrial: os mais atingidos 

No quadro do Novo CAGED, que apresenta as variáveis dos números, um dado chama a atenção. O maior número de desempregos foi de “trabalhadores da produção de bens industriais”, que apresentaram 166 desligamentos de saldo. Em seguida, estão os “técnicos de nível médio”, com 51 desligamentos; e em terceiro, “profissionais da ciência e da arte”, com 33 baixas. 

Na região próxima de Itaúna, Divinópolis foi a cidade com o melhor resultado em julho, apresentando 163 empregos de saldo positivo. Carmo do Cajuru veio em seguida, com 44 novas vagas; e Lagoa da Prata, com 25. Acompanharam Itaúna, com saldo negativo, as cidades de Nova Serrana (116 demissões), Formiga (22) e Pará de Minas, que teve oito demissões de saldo. 

No Brasil o saldo é positivo, com 188.021 novos empregos criados, tendo São Paulo em primeiro lugar no ranking positivo, com 61.847 novos empregos. Minas também apresentou saldo positivo, com 11.133 novos empregos, mas ficou atrás do Paraná, com 14.185, e Santa Catarina, que teve 12.150 novos empregos gerados.