Itaúna ultrapassa 1.500 empregos no semestre

Com mais 167 novos postos em junho, total de novas vagas chega a 1.567 em seis meses

Itaúna ultrapassa 1.500 empregos no semestre
Foto: Reprodução/CAGED


O Governo Federal divulgou os números da geração de novos empregos com carteira assinada do mês de junho, fechando o primeiro semestre de 2024, na terça-feira, dia 30. Com os 167 novos empregos gerados em Itaúna, o município chegou a 1.567 novas vagas com carteira assinada no ano, fechando o semestre com 32.300 itaunenses trabalhando com carteira assinada. Minas Gerais, no total, gerou mais 28.354 novos empregos, ficando em segundo lugar no País, atrás apenas de São Paulo, que conseguiu mais 47.957 novas vagas geradas. O Brasil fechou o mês de junho conquistando 201.705 novos empregos com carteira assinada, alcançando o total de 46,8 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.

Neste ano, apenas em janeiro o saldo de Itaúna foi negativo, com 12 demissões. Nos meses seguintes, os números da geração de emprego foram: fevereiro, 96; março, 591; abril, 389; maio, 336; e, agora, em junho, 167. Diferente dos meses anteriores, a construção civil não foi a maior geradora de empregos em Itaúna. Desta feita, o setor de serviços foi o destaque, com 162 novos empregos. Em seguida, o comércio, com 70 vagas; ficando a construção civil para a terceira colocação, com 24 novos empregos. O agronegócio gerou um novo emprego e o setor da indústria ganhou o destaque negativo, com 90 demissões. No ano, porém, o maior gerador de empregos de Itaúna é, ainda, a construção civil, com 1.098 vagas. Em seguida está o setor de serviços, com 464; e, por último, o setor da indústria, que em 2024 só gerou 64 novos empregos. Já os setores do comércio, com 40 demissões nos primeiros seis meses do ano, e o agronegócio, com 19 demissões, se destacam negativamente.

 Geração de empregos é boa e renda per capita não acompanha

Se por um lado a geração de empregos em Itaúna, com carteira assinada, tem sido destaque na região e até no estado, o mesmo não ocorre quando se trata da renda média do trabalhador local. A renda média do Brasil é maior que a dos mineiros, que, por sua vez, é maior que a dos itaunenses. Se no país a média é superior a R$ 3 mil, em Minas é de R$ 2,9 mil e Itaúna fica ainda abaixo, com R$ 2,7 mil.

Essa diferença na renda dos trabalhadores pode ser explicada por exemplo, pela baixa eficiência na geração de empregos do setor da indústria. Itaúna não recebe um investimento de destaque neste setor há alguns anos. Assim, a geração de novas vagas tem sido pequena (média de 10 por mês). Com isso, a renda do trabalhador itaunense é mais de 10% inferior que a brasileira e quase isso com relação à renda do trabalhador mineiro. Conforme especialista, Itaúna precisa gerar mais “emprego com qualidade” para alcançar uma renda média melhor para os trabalhadores.