Mais da metade dos municípios estão em risco

Itaúna faz parte das cidades com riscos de chuvas intensas e ondas de calor. Município já sofreu com enchentes e medidas protetivas devem ser tomadas

Mais da metade dos municípios estão em risco
Foto: Reprodução/www.skyscrapercity.com


As mudanças climáticas têm causado sérios problemas nas cidades que não se preparam para enfrentá-las. Situações podem partir das enchentes, como tem ocorrido em muitas cidades do país, às ondas de calor, aos desmoronamentos e até a tragédias, como as registradas no Sul do Brasil, recentemente. O IMVC – Índice Mineiro de Vulnerabilidade Climática, divulgado recentemente, aponta que 62% dos municípios mineiros possuem alto grau de vulnerabilidade climática. Esse índice vem aumentando, já que há 10 anos ele era de 52% das cidades. 

As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que explica que “o IMVC considera eventos climáticos em sua probabilidade e magnitude e a capacidade dos municípios de gerir essas situações”, conforme publicação do jornal Diário do Comércio. 

Itaúna e os riscos apontados 

Os riscos no estado foram divididos em regiões, com a seca sendo o maior risco do Norte de Minas e dos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, e a chuva extrema no Centro-Sul, Belo Horizonte e Região Metropolitana de BH (RMBH). Itaúna está situada no Colar Metropolitano, conforme mostra o mapa da RMBH, e está incluída dentre as possibilidades de chuvas extremas e também no enfrentamento das ondas de calor, que atingirão todas as regiões do estado. 

O município já sofreu, há alguns meses, com enchentes causadas por fortes chuvas, e a expectativa dos estudiosos é de que este problema volte a acontecer, possivelmente com maior intensidade. Assim, é necessário que o governo municipal tome medidas preventivas, tanto para o enfrentamento das fortes chuvas como para as ondas de calor. 

Como a administração atual está se encerrando e a informação é de falta de recursos, a expectativa é de que nada seja feito para o enfrentamento de enchentes nos próximos meses. Desta forma, o próximo gestor, a ser escolhido em outubro, já deve iniciar seu mandato com o problema e, possivelmente, com o enfrentamento da situação emergencial, já que o período chuvoso e de aumento da temperatura estão entre os meses de dezembro e março.