MOTOQUEIROS INTRÉPIDOS, IRRESPONSÁVEIS...

Motoristas e pedestres vivem estressados com as manobras das motos

MOTOQUEIROS INTRÉPIDOS, IRRESPONSÁVEIS...


Com o aumento do número de motocicletas em circulação nas ruas da cidade, aumenta o estresse de motoristas e pedestres que com elas e seus condutores têm que conviver. Quem ainda não se assustou com a aceleração do motor de uma moto, ou com uma manobra de a moto circular sobre uma roda só, com risco de queda ou atropelamento de quem passa à frente, ou mesmo de “costurar” entre os veículos que estão esperando o sinal abrir? No trânsito, quando o motorista visualiza uma moto pelo retrovisor, ele já altera a sua atenção, pois não sabe por qual lateral o motoqueiro virá, nem quais as manobras fará. E quando são duas ou mais motos avistadas pelo retrovisor? Aí a situação é de quase desespero, pois com certeza uma passará pela direita, e a outra pela esquerda. E não sabemos qual delas estará mais próxima. O pedestre, ao atravessar a pista, seja na faixa ou fora dela, enrijece os músculos, e até corre, quando ouve o som inconfundível do motor das motos. E o resultado de tudo isso não é outro senão o grande número de acidentes envolvendo esse tipo de veículo registrados todos os dias. “Estamos em tempos de epidemia, caminhamento para uma pandemia das motos”, disse um cidadão ao constatar uma dezena de motos arrancando em um semáforo na Praça da Matriz. “E lá vão os motoqueiros intrépidos, irresponsáveis”, arriscou ele em uma tirada meio poética, para amenizar o susto. Quem se arrisca a dar solução ao problema? Polícia? Autoridades constituídas? Líderes religiosos? Ou familiares, que podem começar a dar melhores princípios educacionais – não é ensino, de escola, é educação mesmo, aquela que vem do berço – para as crianças de hoje, visando termos motoqueiros mais bem educados no futuro?