POLÊMICA NA PRAÇA - Falta de chamamento público e problemas com a Igreja

Trailers de lanches e bebidas saíram da lateral da Praça devido a questionamentos da direção da Igreja, pois, além do barulho que incomodava os eventos religiosos, ainda estava sendo vendida bebida alcoólica no local. Com isso, os veículos instalados para a venda de bebidas e comidas tiveram que ser deslocados para a lateral da praça, dando lugar à feirinha de artesanato. Mas os problemas não param aí, pois nos corredores da Prefeitura há reclamações de como ocorreu o processo de escolha dos trailers de lanches e bebidas, que também é contestado. Reclamam que não houve chamamento público para a seleção dos comércios, que seria necessário, devido à cessão do espaço público a particulares. Os comentários são de que estaria ocorrendo “direcionamento”, já que os mesmos trailers vêm participando de seguidos eventos promovidos pela Secretaria de Cultura, sem chances a possíveis demais interessados. E citam eventos na área aberta do Espaço Cultural e na Praça da Estação como exemplos.

Por outro lado, o evento em si tem seu lado bastante positivo. Com a redução das chuvas, já na noite de quarta-feira, 21, a Praça da Matriz ficou repleta de pessoas que saíram às ruas para as compras e estenderam o passeio, visitando a Praça da Matriz e curtindo a iluminação natalina deste ano que, sem dúvida, ficou excelente. Na quarta-feira a reportagem da FOLHA fez imagens dos vários pontos da Praça, com uma multidão de pessoas no lugar. No local de instalação dos chamados “food trucks” (caminhão de comida), diferente do que haviam reclamado à reportagem, as mesas não estavam colocadas sobre o gramado. E, com os trailers de comida, aumenta também o movimento na feirinha.

Carrinhos de lanche na Silva Jardim também geram reclamações

Outro problema que foi apontado à reportagem, foi a colocação de carrinhos de lanche na esquina da Rua Silva Jardim com a Praça da Matriz. Apesar da assertiva da proposta em termos comerciais e do aumento da movimentação de consumidores na área central, colaborando para as vendas no comércio, a localização dos carrinhos tem gerado questionamentos.

O problema apontado pelos reclamantes se deve ao fato de as pessoas terem que passar pela pista de rolamento, disputando espaço com os veículos, visto que não há espaço para consumidores e passantes, no passeio estreito. Com isso, quem não vai adquirir produtos nos carrinhos está sendo obrigado a “dar a volta” e passar pelo meio da rua. Isso justamente na esquina de conversão para a Rua Silva Jardim. O problema aumenta pela falta de sinalização de aviso aos motoristas. Caso tivesse sido feita uma sinalização e instalado um “corredor de passagem” para pedestres, o problema estaria sanado, apontam reclamantes.