Populares ocupam espaço na Câmara

Na reunião ordinária da Câmara realizada na terça-feira, dia 25, participou da Tribuna da Casa o servidor público Wandick Pincer, e na Participação Popular, os cidadãos Neocides Custódio e Renata Aparecida Martins. Os populares abordaram temas como o movimento Tarifa Zero, a necessidade de apoio aos brigadistas de Itaúna e uma reclamação contra rede de tevê municipal. No primeiro tema, o servidor público e ex-candidato a prefeito Wandick Pincer falou sobre o Movimento Tarifa Zero, sugerindo ao prefeito Mitre que adote o programa, “em caráter experimental, por 180 dias”. 

O cidadão apresentou números de levantamento que ele teria feito, apontando que, “somente com vales-transportes de servidores e da Assistência Social, são investidos R$ 6,5 milhões por ano”. Afirmou que o custo mensal da empresa é de algo em torno de R$ 2,8 milhões por mês e que uma boa parte desse custo poderia ser pago pelos empresários, que já arcam com o custo do vale-transporte de seus funcionários e poderiam destinar parte deste valor ao custeio do programa. Lembrou ainda que, ao ano, se a Prefeitura bancar o transporte público, chegaria a um percentual de 5, 6 por cento do orçamento. Ao final, convidou os vereadores a se aprofundarem no tema.

Cidadã pede criação da Brigada Municipal de Itaúna

Já a participante do expediente Participação Popular, Renata Aparecida Martins, tratou da questão dos brigadistas municipais. Informou que foram formados 25 brigadistas em Itaúna, mas que, no momento de o poder público contratar estes profissionais, os busca fora do município. Afirmou que Itaúna poderia criar a sua própria Brigada Municipal, assim como ocorre em várias cidades, citando Itapecerica. Lembrou que a atuação dos brigadistas pode auxiliar o trabalho do Samu, do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil. Finalizou solicitando o apoio da Câmara para a causa dos brigadistas.

Outro a usar o expediente Participação Popular foi o cidadão Neocides Custódio da Silva. Ele questionou a TV Cidade em suas ações, afirmando que a emissora estaria comprometida com o poder público. De maneira bastante irônica, ele citou que, inclusive, fez uma aposta (caixinha...de cerveja) de que a emissora não divulgaria uma reclamação do seu bairro.