QUEIMADAS, SECA, INCENDIÁRIOS, PROBLEMAS...

O que ocorre hoje já foi anunciado há algum tempo por ambientalistas, mas os negacionistas insistem nas suas práticas. O desmatamento desenfreado, para transformar florestas em pasto e área de plantio, interfere no clima. Somem as chuvas, aumenta a sequidão, o horizonte é tomado pela fumaça, e a situação é agravada pela prática de queimadas e aumenta a incidência de incêndios criminosos, como o caso denunciado pela comunidade da região do Recanto das Peixotas (veja nesta edição). As chamas tomaram conta da região da “fábrica de foguetes”, na noite da quarta-feira. Na sexta-feira, o fogo consumiu a mata na região do posto da Polícia Rodoviária, na MG-050, próximo de São José dos Salgados. O Morro do Bonfim já teve o seu registro. No Belvedere, atrás do Tropical, vários incêndios foram registrados. As unidades do Corpo de Bombeiros de Itaúna, Divinópolis e Pará de Minas, por exemplo, não estão conseguindo atender a tantos chamados. E as chamas continuam ardendo pelo mato, pelas matas, quase sempre acesas por mãos criminosas. Denunciar é preciso. Os deputados precisam modificar as leis para que os incendiários sejam punidos com penas mais “pesadas”. Mas a esperança, nesse ponto, é pequena, pois a maioria dos parlamentares se preocupa mais em agir nas questões de comportamento das famílias, seara onde eles não deveriam atuar... e apoiar a invasão das florestas pelos exploradores de ouro, de madeira, de minérios. Até quando?