SAÚDE - Furto de fiação prejudica atendimentos do hospital

Só estão funcionando aparelhos essenciais

SAÚDE - Furto de fiação prejudica atendimentos do hospital

Um furto de fios de cobre provocou interrupção e atrasos nos atendimentos do Hospital Manoel Gonçalves, nesta quinta-feira, dia 17. O furto foi próximo à região do hospital e, diante disso, o prédio está sem energia em vários pontos, prejudicando a oferta de serviços públicos e, consequentemente, toda a população.

Em comunicado nas redes sociais oficiais, o Hospital informou que, para preservar a segurança dos pacientes e garantir autonomia dos geradores para casos de urgência e emergência, foi cancelado temporariamente as cirurgias eletivas, além da interrupção do funcionamento dos aparelhos de hemodiálise, que dependem de alta demanda energética e controle contínuo. O hospital orientou que, em casos que não sejam de urgência e emergência, o atendimento deverá ser realizado nas Unidades de Saúde.

Foi informado também que a Cemig já iniciou os procedimentos necessários para o restabelecimento completo da energia. O hospital manifestou ainda repúdio ao ato criminoso, destacando que esse tipo de crime coloca vidas em risco, interrompendo tratamentos essenciais.

 

Aumento de pena

 

O Senado aprovou o PL 4.872/2024, que prevê o endurecimento das penas para crimes relacionados ao furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos de telefonia ou transmissão de energia elétrica. 

A proposta, de origem na Câmara dos Deputados, altera o Código Penal e a Lei Geral das Telecomunicações. Como foi modificada pelos senadores, a matéria retorna agora para nova análise dos deputados.

O projeto estabelece que quem furtar fios ou cabos de eletricidade e telefonia poderá ser punido com reclusão de dois a oito anos, além de multa. A mesma pena será aplicada quando o furto comprometer o funcionamento de órgãos públicos ou de serviços considerados essenciais. 

Em casos de roubo, a punição sobe para 6 a 12 anos de reclusão. Já a receptação, que envolve a compra, transporte ou ocultação desses materiais, poderá ser penalizada com reclusão de dois a 16 anos, além de multa.