Secretários de Saúde e de Regulação Urbana convocados

Na reunião ordinária do Legislativo da terça-feira, dia 18, foi decidida a convocação dos secretários municipais da Saúde, Alan Rodrigo, e de Regulação Urbana, Hidelbrando Neto, para falarem sobre ações de suas pastas no plenário do Legislativo. Conforme decisão, o vice-prefeito e secretário de Regulação Urbana, Hidelbrando Neto, deve participar da reunião do dia primeiro de abril; e o secretário de Saúde, Alan Rodrigo, na reunião seguinte, do dia 8. As convocações foram aprovadas a partir de pedidos dos edis Gustavo Barbosa e Aristides Ribeiro (Tidinho). Na ocasião, o edil Rosse Andrade informou que vai convidar o prefeito e seu secretariado para falarem em plenário sobre os 100 primeiros dias da administração.
No encontro semanal dos edis, foram aprovados, ainda, três projetos que constaram da Ordem do Dia do Legislativo. O primeiro deles, de autoria do vereador Gustavo Dornas, cobra o alteamento dos tampões de ferro fundido nos poços de visita. Conforme o vereador mostrou em vídeos, em várias obras de asfaltamento realizadas em Itaúna, o local onde existem os tampões apresenta depressão, com enormes buracos, que podem causar danos e até acidentes com os veículos. A lei torna obrigatório o alteamento, quando da realização das obras, colocando os tampões ao mesmo nível do pavimento. Outro projeto denominou a Rua Antônio Lopes de Faria Sobrinho, em homenagem ao cidadão conhecido na comunidade de Brejo Alegre, como “Tõe da Chiquinha”.
Proposta polêmica no entendimento de bastidor
Apesar de aprovado sem problemas e recebendo, inclusive, elogios de vários vereadores, o projeto de autoria do prefeito alterando prazos dos contratos por tempo determinado de servidores para o serviço público gerou polêmica nos bastidores. Conforme a proposta aprovada, os contratos que atualmente têm prazo de 10 meses, podendo ser renovados por igual período, passam a valer com prazos de 24 meses, podendo ser renovados por igual período.
Na opinião de alguns observadores políticos, a proposta amplia a questão da falta de concursos públicos, que há mais de oito anos não vêm sendo realizados na Prefeitura. Isso além de “jogar o problema para um próximo mandato”, como afirmou um cidadão ao comentar o fato. Com o texto aprovado, as contratações se estenderão por 48 meses, o que corresponde a um mandato; e, assim, o atual problema da falta de servidores efetivos “está sendo empurrado para um outro mandato”, conforme disse à reportagem um político. Lembrando que atualmente menos de mil dos quase três mil servidores municipais são efetivos, o que pode gerar problemas mais à frente para o IMP, além de “desestruturar o quadro de servidores da Prefeitura”, como alegam, inclusive, pessoas da atual equipe administrativa. Em plenário, porém, esses problemas não foram empecilho à aprovação.