Último boletim do ano mostra criação de 18 novas vagas

Segundo dados do CAGED, em onze meses de 2024, foram gerados 1.569 novos empregos em Itaúna

Último boletim do ano mostra criação de 18 novas vagas
Foto: Reprodução/CAGED

O governo federal divulgou os dados da geração de empregos no País, no dia 30 de dezembro, com a informação de que o índice de desemprego no Brasil caiu ao menor índice: 6,1%, em novembro. Em Itaúna, a informação é de que foram criadas 18 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Somados os dados de janeiro a novembro de 2024, foram criadas, no total, 1.569 novas vagas de trabalho com carteira assinada no município. Falta ainda os números de dezembro, para que se tenha um quadro de todo o ano. A expectativa é a de que não se repita o dezembro de 2023, que foi negativo. Mas estes dados só devem vir a público no final de janeiro. 

Dos 18 novos empregos criados na cidade, o setor da construção civil foi o dado negativo, com 172 demissões no decorrer do ano. Com isso, praticamente anulou os números da indústria, que gerou 71 novos empregos; do comércio, com 23 novas vagas; e do setor de serviços, que também gerou 18 novos empregos. Até mesmo o setor do agronegócio, que não é muito expressivo em Itaúna, teve quadro positivo de um novo emprego. Foram admitidos, em novembro, 1.449 trabalhadores em Itaúna e demitidos 1.431, o que dá o saldo positivo de 18 novas vagas.

Empregos para mulheres são minoria 

Como a FOLHA tem destacado, a população itaunense é formada de mais mulheres do que homens, porém, na geração de empregos com carteira assinada, a maioria absoluta das vagas geradas são para o sexo masculino. Em 2024, foram 1.121 novos empregos para homens e 448 para as mulheres. O setor que tem mais empregados formais (com carteira assinada) é o de serviços, com 11.217 trabalhadores. Em seguida, vem o setor da indústria, que tem 10.659 trabalhadores. 

Em terceiro lugar está o setor do comércio, com 5.657 pessoas trabalhando com carteira assinada; e a área da construção fica com a quarta posição, com 4.297 trabalhadores formais. O setor do agronegócio é o que menos emprega no município: 472 pessoas. 

Renda média é baixa, bem como o grau de instrução exigido 

Um dado que fica bem claro em uma leitura mais detalhada dos números do CAGED é com relação ao nível de escolaridade das vagas criadas, o que acaba refletindo para que no município os trabalhadores tenham uma renda média baixa. Conforme os dados do CAGED, dos 1.569 novos empregos criados de janeiro a novembro de 2024, 980 foram para trabalhadores com nível médio completo. Outros 367 apresentaram nível médio incompleto. Com o fundamental completo, foram 205 trabalhadores e 28 com o fundamental incompleto. 

Apenas 18 pessoas com o curso superior completo ocuparam vagas de emprego com carteira assinada, criadas nesses 11 meses de 2024 em Itaúna. E 29 pessoas com nível superior incompleto foram demitidas. O tempo de “casa” (tempo constante na carteira assinada) médio dos trabalhadores demitidos em Itaúna foi de 13,7 anos. 

Também obtivemos a informação de que 570 vagas criadas foram ocupadas por trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos. Mais 433 empregos foram direcionados a pessoas com idade até 17 anos. Na terceira posição, com 301 vagas Em seguida, 207 vagas para pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Por fim, 135 empregos foram ocupados por pessoas com idade entre 25 e 29 anos. Note-se que os empregos gerados em Itaúna em 2024 foram majoritariamente para homens, com idade até 25 anos e grau de instrução máxima do ensino médio. Pessoas com mais de 50 anos conseguiram foi a demissão (23); e com curso superior incompleto, outras 29 demissões. O trabalhador do sexo feminino com nível superior de escolaridade e com idade acima de 50 anos não tem chances em Itaúna considerando esses números de 2024.